Segundo o Sebrae, uma das maiores causas de mortalidade (falências e recuperação judicial) de empresas no Brasil é a falta de uma Gestão Estratégica Empresarial realmente eficaz.

Com a pandemia, seis em cada dez empresas do país foram severamente impactas negativamente. Segundo a pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). as empresas mais impactadas foram as de pequeno e médio portes.Alguns empresários ficaram sem saber como reagir, simplesmente esperando por algum milagre, assistindo suas empresas agonizarem até pararem por completo.

Outros empresários e gestores que já aplicavam em suas empresas técnicas e ferramentas de Gestão Estratégica Empresarial, rapidamente conseguiram reagir, alterando seus modelos de negócios, estratégias, planejamentos, metas e foram além que a urgência e o imediatismo da crise exigiam.

Saíram de suas zonas de conforto na busca por mercados ainda poucos explorados, procurando seu Oceano Azul, onde pudessem manter suas empresas sustentáveis em meio à tanta imprevisibilidade e à total mudança de contexto.

Vivíamos em meio a um cenário volátil, incerto, complexo e ambíguo (VUCA) até o início da pandemia. Agora passamos a viver, também, em um cenário frágil, ansioso, não-linear e incompreensível (BANI), cenário similar a um pós-guerra.

Isto fez com que surgissem novos valores e formas de pensar que ainda estão redefinindo os padrões e comportamentos de consumo. Aspectos como Digital Onipresente, reflexão sobre a real necessidade de consumo, consumo seguro para saúde, sustentabilidade redefinida diante das novas perspectivas, a desvalorização da metrópole diante da possibilidade de trabalho remoto e o novo papel da casa, delimitam novas variáveis na tomada de decisão dos consumidores.

Não temos para onde correr, precisamos aceitar os novos tempos, de contínuas mudanças, transformações aceleradas e intensas. As empresas precisarão, continuamente, adequar suas estratégias para se proteger das adversidades impostas por um mundo VUCA e BANI.

A Gestão Estratégica Empresarial é um ponto vital à sobrevivência de qualquer empresa, seja ela uma multinacional, seja ela um pequeno negócio familiar. Ter uma Gestão Estratégica Empresarial integral e assertiva é garantir o sucesso do negócio. É através dela que se consegue uma efetiva administração dos recursos financeiros, estruturais e humanos, no presente e, simultaneamente, planejando o futuro da empresa, será possível obter os melhores níveis de produtividade e resultados, imprescindíveis para a sobrevivência em um ambiente de constantes mudanças de contextos.

Algumas novas estratégias de gestão têm se mostrado essencialmente eficientes neste contexto:

Foco na Experiência do Cliente – As empresas bem-sucedidas estão focadas em garantir a melhor experiência do cliente com relação ao seu produto ou serviço.

Inovação – Enquanto muitas empresas se preparam para a recuperação da pós-pandemia, outras esperam que a inovação as preparem para a próxima fase de crescimento.

Agilidade e Resiliência – Empresas que adotaram práticas ágeis em seus modelos de gestão, administraram a crise do COVID-19 e seus impactos de forma mais eficiente do que os concorrentes que não mudaram seus planos de ação.

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Ser Digital – A tecnologia deixou de ser um facilitador de negócios e passou a ser o motor crítico e essencial para a garantia de uma experiência única do cliente, além de permitir monitorar e gerir o seu negócio em tempo real. Em outras palavras, a tecnologia se tornou onipresente.

Cultura Humanizada – Muitas empresas esqueceram que os negócios são feitos por pessoas para atender pessoas. Por menor que seja sua empresa, é através das pessoas que se alcançam objetivos, resultados, lucratividade e produtividade.

Por fim, ter uma Gestão Estratégica Empresarial integral e assertiva é saber tomar as melhores decisões, fazer um planejamento de forma ágil e inovadora, com foco na melhor experiência de seu cliente e obter resultados positivos e sustentáveis.